Na reinterpretação literária de Chávez, todos os seus revolucionários de estimação - aí incluídos Guevara, José Martí, Simon Bolivar e Fidel Castro - são a mais completa tradução do 'super-homem' nietzschiano. Não cabe aqui explicar que diabos o filósofo quis dizer com sua tese sobre o ser humano em transição para algo melhor na cadeia evolutiva, basta por enquanto entender que isso nada tem a ver com o discurso convalescente de Hugo Chávez.
Não é a primeira vez que tal conceito é alvo de apropriação indébita: a Alemanha do início do século XX também pegou carona na ideia do "novo homem" de Nitetzsche para fundamentar o nazismo. No caso de Chávez, convenhamos, nem é tão preocupante assim. Relaxa, vai!