Pensou-se logo no pior quando o senador deu entrada com dores no peito no hospital de 9 entre 10 autoridades com problemas de saúde em todo território nacional!
Tão rápida quanto a notícia, uma corrente de orações espalhou-se País afora em intenção do presidente do Senado.
Nessas horas, como se sabe, o brasileiro é de uma solidariedade ecumênica a toda prova!
Teve gente que acendeu velas pra santa, montou despacho na esquina, rezou o terço, prometeu parar de fumar, cruzou os dedos, fez figa...
Esforço que, no final, foi suplantado pelo destaque que o noticiário deu à competência da equipe do cardiologista Roberto Kalil Filho.
Também, pudera!
A vida pública, de forma quase que genérica, deve muito ao médico que já tratou do Maluf, do Collor, do Lula, do Serra e da Dilma, não necessariamente nessa ordem. Cuidou também do José Alencar, mas isso não diminui em nada - muito pelo contrário - a fé de quem continua orando pelos homens públicos no Brasil.