Na saída do consultório, cruzaria na sala de espera com Ronaldinho Gaúcho, seu companheiro de ataque, atormentado com o pouco que tem rendido para justificar o salário de R$ 1,5 milhão que recebe do clube.
Se jogador de futebol não driblasse a culpa entre os problemas éticos que enfrenta na profissão, os psicanalistas estariam ricos, tantos seriam os craques em condições de pagar caro pela sessão de 50 minutos no confessionário do doutor Freud.
Tempo para isso não teria faltado a Adriano, que passou 2011 inteiro comendo e bebendo às custas do Corinthians sem maiores preocupações com a barriga à mostra.
Jogador de futebol, cobras em especial, não liga a mínima para o que os outros vão dizer de seus micos no trabalho.
No fundo, no fundo, morro de inveja - e numa grana preta pra pagar meu analista.