Já devíamos estar acostumados com as variações da moeda americana nessas zonas de turbulência da crise global. Há dois meses, quando a cotação do dólar chegou perto de R$ 1,70, o governo precisou mexer os pauzinhos do IOF para aplacar a histeria dos entendidos em tsunamis monetários.
É a mesma turma que não dorme há 48 horas assombrada agora com a maré vazante que elevou o câmbio para R$ 2. Há controvérsias se o viés de alta aponta para a volta do dragão da inflação galopante ou se pula o inferno em linha direta com o fim dos tempos.
Não liga, não!
É da cultura dos economistas - ô, raça! - criar esta sensação de que o fim do mundo é o ponto mais baixo de um gráfico indicativo qualquer. Não demora muito vão começar a alardear os riscos da queda excessiva das taxas de juros. Quer apostar?