O "eleitor ficha-suja" não tem necessariamente, ao contrário dos candidatos de mesma designação, rabo preso com qualquer tipo de bandalheira. É, não raro, o mesmo cidadão que reclama do vale-tudo da política, como se tudo isso que aí está não tivesse nada a ver com seu voto. O gaiato analfabeto que agora estão mandando para o Congresso pode até ser cassado, mas outros virão em seu lugar se a brincadeira de mau gosto não for cortada pela raiz.
Como não há no Brasil cadeia suficiente sequer para os 1.353.820 que votaram no Tiririca, casos do gênero deveriam estar sujeitos a tabelas de multas e perda de pontos no título de eleitor, mais ou menos como funciona o código de trânsito para motoristas infratores. O bafômetro em boca de urna também ajudaria a evitar novos desastres provocados pelo voto-bêbado que elegeu uns e outros país afora.