Tutty Vasques
05 de março de 2013 | 00h03
Craque é craque, mas o de futebol se diferencia de outros artistas de primeira grandeza pela vantagem de volta e meia poder entrar em cena absolutamente apagado, sem prejuízos para sua imagem de astro nacional!
O Wagner Moura, por exemplo, põe em sério risco a carreira de sucesso que construiu no cinema brasileiro se protagonizar meia dúzia de filmes em sequência com qualidade de desempenho à altura das últimas apresentações de Neymar, seja pelo Santos ou pela seleção.
No caso do Ivo Pitanguy, pior ainda, o cirurgião plástico não seria o craque que é se não estivesse sempre nos trinques para passar o bisturi na testa da Sophia Loren ou nas pálpebras da Stéphanie de Mônaco! Não podia, a rigor, errar nem com a Suzana Vieira!
Só no futebol o craque pode não sê-lo de vez em quando, sem culpas a expiar! Acontece, e pronto!
A torcida – ô, raça! – chegou a relacionar a atual fase de Neymar com a namoradinha da novela das 9, mas vem ganhando força nas arquibancadas a tese de que o futebol do menino da Vila perdeu o brilho depois que ele descoloriu o cabelo.
Bobagem! Daqui a pouco ele volta a comer a bola! Quer apostar?
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.