Se chegou ao ponto do atacante Diego Tardelli pedir pra sair por "não me sentir bem naquele ambiente", imagina o que não estava rolando no sítio do goleiro Bruno, próximo a Belo Horizonte, onde quatro jogadores do Flamengo resolveram esticar a quarta-feira de jogo contra o Atlético-MG, no Mineirão. Levaram oito garotas de programa - duas pra cada um.
O goleiro reserva Paulo Victor lembra que a certa altura agarrou uma garrafa atirada contra uma das moças pelo insaciável Marcinho, artilheiro do Brasileirão. O resto da história é tão confusa quanto a de Ronaldo Fenômeno com aqueles três travestis num motelzinho de quinta na Barra da Tijuca.
Tem sido assim - clandestina, perversa e doentia - a relação de nossos craques com o sexo desde que a vida noturna virou pecado para jogador de futebol. Houve um tempo em que atleta namorava em boates ou rodas de samba. Hoje, volta e meia suas noites acabam empatadas na delegacia. A derrota moral só se confirma no dia seguinte.
Texto publicado hoje no caderno Metrópole do 'Estado'.