Glória adeus!

Eike Batista tinha todo direito de destruir a própria glória de ser bilionário! Não podia era avacalhar a Glória dos outros, como fez com o bairro carioca onde abandonou em reformas um hotel quase tão tradicional quanto o Copacabana Palace e uma marina transformada em fossa de cartão postal.

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Por Redação
Atualização:

Algum psicanalista - ô, raça! - já deve ter pensado nisso: o problema desse rapaz com a glória é muito mais amplo do que imagina a revista 'Forbes'. Ele podia ter ferrado o Leblon ou a Barra, mas não: Eike preferiu carcar a Glória!

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Sua principal vítima foi 'o Glória', pouso no Rio de JK, FHC, Lula e Itamar, que em outros carnavais quase levou uma certa Lilian Ramos pra suíte presidencial. Restaram fantasmas no esqueleto do prédio projetado para virar um "seis estrelas" separado pelo Aterro do cais emporcalhado que o esquema 'x' ficou de sanear.

O dinheiro acabou em boa hora: salvaram-se no bairro a igrejinha, a sede do Viva Rio e a redação da revista Piauí!

Glória a Deus!

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