Não é por nada, não, mas tem coisa mais ridícula que um ser humano de bermuda, tênis, camisa estampada, câmera fotográfica pendurada no pescoço, roxo de raiva, exigindo seus direitos aos berros e aos socos no balcão do check-in? Os telejornais da noite costumam escolher a dedo tal personagem na cobertura do caos aéreo. Quanto mais patético o desencontro entre discurso e indumentária, maior a chance de o turista indignado protagonizar a abertura do 'Jornal Nacional'.
No réveillon ainda vai ter gente lembrando do seu ataque apoplético de calças curtas às vésperas do Natal. A melhor maneira de evitar a situação é, sem dúvida, manter a calma nos aeroportos. A roupinha careta é só um paliativo do mico em caso de descontrole, ok?