Tutty Vasques
29 de setembro de 2011 | 06h35
Talvez não seja seu caso – tem gente que não entra em banco desde o advento da internet e dos caixas eletrônicos –, mas imagina a felicidade de quem cuida da conta da empresa do patrão em dias de greve dos bancários.
Parece um sonho sair para trabalhar sem cumprir a rotina de enfrentar filas, dispositivos de segurança, clientes preferenciais e a má vontade da mocinha do caixa – não necessariamente nesta ordem.
Ainda que, em virtude do fechamento das agências, o mensageiro precise gastar sola de sapato em dobro para evitar multas por atraso de pagamento, só o fato de não ir ao banco por uns dias é uma satisfação indescritível para quem não lembra mais que tormento é este na vida de uma pessoa.
A maioria não esquece o trauma de, na hora agá, faltar um documento, uma senha, um boleto, um número de conta, um detalhe qualquer que transforme todo o sacrifício em perda de tempo.
Melhor de tudo nessa greve dos bancários: caiu a zero a ocorrência de “saidinhas de banco” em todo o País.
Conclusão: os movimentos sociais também têm sua “agenda positiva”! Relaxa aí, vai! A leitura do noticiário anda te deixando muito tenso. Os banqueiros não estão nem aí pra isso!
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.