Afinal, um cara que circula livremente por aí a despeito de passagens pela polícia por roubo, receptação, dano ao patrimônio, porte de arma e formação de quadrilha não poderia jamais imaginar que entraria em cana pela molecagem que aprontou na terça-feira gorda para melar a apuração dos desfiles de escolas de samba de São Paulo.
Se soubesse que rasgar aquela papelada poderia ameaçar a impunidade que desfruta por força de lei, Tiago não teria se comportado daquela forma diante das câmeras de TV, quase tão à vontade quanto o bebê da propaganda do Itaú.
O brasileiro aprendeu no carnaval que "supressão de documentos" é crime inafiançável, mas não demorou muito para perceber que esse negócio de "inafiançável" é igual àquele papo de "irrevogável" do Mercadante.
Tiago pagou fiança de R$ 12,5 mil, está livre novamente, mas deve passar um bom tempo sem rasgar nada por aí! Tomara, né?