E, mesmo depois de esclarecido tratar-se de uma mulher perturbada ao volante com uma filha pequena no banco de trás, os americanos não se deram conta do tamanho da paranoia em que estão vivendo: aplaudiram como heróis os policiais que abriram fogo - a imprensa chamou o fuzilamento de "tiroteio" - contra a motorista, a criancinha milagrosamente escapou viva.
A América venceu o medo até o próximo 'lockdown', alerta de segurança para que todos se tranquem, apaguem a luz e deitem no chão. O próprio Freud não imaginou que o "mal-estar da civilização" pudesse chegar a este ponto.