Tutty Vasques
15 de agosto de 2009 | 09h28
Depois de Maxi Biancucchi, “o primo do Messi” que o Flamengo foi buscar na Argentina, o Corinthians praticamente acertou com o Huracán a contratação do meia-atacante Matías Defederico, “o novo Messi”. Isso é mais ou menos como se o Kaká tivesse um parente e um sucessor natural atuando com os respectivos epítetos de afinidade no Boca Juniors e no River Plate. Imagina as piadas que não faríamos a respeito aqui no Brasil!
E, vice-versa, essa fixação do brasileiro em associar de alguma forma ao Messi jogadores vindos da Argentina já virou anedota em Buenos Aires. Dizem por lá que, para a vaga do técnico Dunga, a CBF poderá um dia importar Diego Maradona, o “primeiro Messi” ou, como sustentam os saudosistas do futebol bicampeão do mundo, o “verdadeiro Messi”.
Pura provocação às vésperas de um daqueles Brasil x Argentina que valem mais que vaga em Copa do Mundo. Quem perder vai ouvir a vuvuzela do vizinho perturbando o sono por um bocado de tempo.
Texto publicado no caderno Cidades/Metrópole deste sábado no ‘Estadão’.
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