Não adianta espernear!

"Aquele rapaz de barba" que o deputado Marco Feliciano mandou prender em meio à zorra total da Comissão de Direitos Humanos alegou em sua defesa nos telejornais da noite ser "negro, pobre e gay". Pode até ter direito a três cotas na universidade, mas nem precisa evoca-las para estudar com seus colegas de militância formas mais inteligentes e/ou bem-humoradas de protesto contra aquele traste que colocaram na presidência do fórum das minorias no Congresso.

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Por Redação
Atualização:

Ou, mais cedo ou mais tarde, os defensores dos Direitos Humanos nas audiências públicas sobre o assunto na Câmara vão perder inteiramente a razão.

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O ser humano não falha: mesmo quando está do lado certo, sua vocação para o erro fala mais alto. De vez em quando grita, sobe na mesa, sapateia, xinga, dá a cara a tapa...

A tática de fazer valer seus argumentos esperneando para não deixar o outro falar é deprimente. Entre outros motivos porque dá ao pastel do Marco Feliciano a oportunidade de amanhã se juntar à cubana Yoani Sánchez no rol das vítimas desse tipo de baderna opositora, o que seria uma tremenda injustiça com a colega blogueira.

Precisa alguém dar este toque na galera!

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