O descabido rigor do TJD com Neymar pode ser só mais um sintoma da intolerância em campo com um certo futebol moleque que teima renascer no Brasil em plena era Dunga. O Neymar do Rio chama-se Philippe Coutinho! É atacante do Vasco, coitado, mas tem sido uma atração à parte nos estádios onde seu time paga micos. Como o similar paulista, quanto mais é caçado e ameaçado pelos adversários, mais os humilha com a bola entre as pernas, chapéuzinho, elástico, paradinha, calcanhar, letra... Dá gosto ver! Mas é outro que, pra ganhar cartão do juiz, basta uma jogada feia.
O Brasil talvez ainda não esteja preparado para voltar a se destacar pela alegria de seu futebol, mas quem viver até 2014 verá esse tal Coutinho fazendo dupla com o novo Pelé da Vila Belmiro em final de Copa do Mundo no Maracanã. Quer apostar?