Tutty Vasques
04 de julho de 2012 | 00h03
A menos de 24 horas da abertura oficial da 10ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, continuava vago até o fechamento desta edição o posto ocupado ano passado pela escritora Pola Oloixarac no coração dos intelectuais que nessa época do ano migram para o litoral Sul Fluminense em busca de acasalamento de ideias.
Para quem não lembra que Pola é essa, a musa da Flip 2011 era descrita nas tendas como uma mulher linda, profunda, pin-up, tecnológica, surfista, antropofágica ou, como ela mesmo se definia, “totalmente marxista de direita”.
Seu único defeito, comentava-se entre uma caipirinha e outra, era ser argentina!
Como dificilmente aparecerá outra igual nesta década numa festa literária, o mais provável é que o título de musa este ano seja conferido à primeira mocinha que aparecer tocando bumbo de topless para protestar – pouco importa contra o que – nas ruas de pedra do Centro Histórico.
Ou seja, mulheres entre 30 e 45 anos com tudo mais ou menos em cima devem correr agora mesmo para Paraty: ainda dá tempo de sair bem na foto de primeira página que os jornais sempre reservam à Flip!
A última a chegar é mulher do padre!
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