E se a perícia que neste momento examina os despojos de João Goulart confirmar o ataque cardíaco diagnosticado em seu atestado de óbito sob suspeição, o ex-presidente vai em breve se juntar a esta turma no pior dos desterros. Os historiadores precisam reavaliar se vale a pena interromper o descanso eterno dos outros em busca de evidências que não têm colaborado em nada para o restabelecimento da verdade.
Mesmo no caso da exumação "esclarecedora" de D. Pedro I, convenhamos, a descoberta de quatro costelas fraturadas não justifica a bolinagem nos restos mortais de ninguém.