Quem já escolheu presidenciável, mas não se sente seguro para defendê-lo nem depois do terceiro chope, estaria preferindo dissimular seu voto até em roda de amigos. Nas atuais circunstâncias do debate eleitoral, convenhamos, só o voto nulo é bem aceito por todos. Alguém na mesa do bar diz "eu te entendo" e, dessa forma, o eleitor que não ousa dizer o nome de seu candidato se livra da pergunta que não quer calar em toda discussão política neste segundo turno: "Como é que você tem coragem de votar em alguém assim?!"
A boa notícia é que faltam só 10 dias para o País mudar de assunto. Política não é, decerto, o forte do brasileiro.