Com 60% dos mais de 154 milhões de votos - recorde mundial em reality show -, o gaúcho Marcelo Dourado é um caso emblemático dessa compulsão nacional pela escolha do cara errado na hora de votar. Não é todo dia, afinal, que se encontra um candidato assumidamente preconceituoso, sem educação ou vergonha das bobagens que arrota. A gente descobre pra que serve a cabeça no corpo sarado de um lutador de vale-tudo quando ele diz, por exemplo, que "homem heterossexual não pega Aids" num programa de TV.
Esse é o cara que o Brasil elegeu na diversidade humana confinada na casa do BBB. Em ano eleitoral, dá o que pensar! Graças a Deus, Deborah Secco não vai poder votar 3 mil vezes para Presidente, né não?