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Piada instantânea

Foi-se o tempo em que a Turma do Casseta & Planeta podia dizer "piada não é como mulher - tem dono" sem parecer, além de politicamente incorreto em demasia, pretensioso por evocar autoria de anedota de ocasião num país de gaiatos, em plena era das redes sociais.

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Por Redação
Atualização:

Não dá para afirmar com precisão quem primeiro chamou Luis Fabiano de "Chupetinha" no Twitter depois que ele desperdiçou aquele pênalti contra o Flamengo em cobrança precedida pelo detalhe de alguma coisa que Vagner Love cochichou ao pé do ouvido do artilheiro são-paulino.

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Qualquer semelhança com a história de Adauto (foto) em 'Avenida Brasil' é, decerto, mera coincidência, mas o jogo de domingo ainda não havia terminado e já corria solta na internet a versão de que o Fabuloso, assim como o personagem da novela, se desconcentrou quando o adversário tocou em seu ponto fraco, o apelido que entrega o segredo de um hábito infantil não abandonado na vida adulta.

Não importa quem inventou a piada istantânea, "é melhor eu não bater mais pênalti", decidiu Luís Fabiano. Sabe que, se perder mais uma cobrança, a torcida não o perdoará: "Chupetinha, Chupetinha...!"

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