Em matéria de prospecção de mentira, convenhamos, nada se compara à dona do poço que derramou milhares de barris de petróleo mar adentro cerca 130 quilômetros de Búzios: a companhia teria tentado, na moita, atingir o pré-sal, descumprido protocolos de segurança necessários à perfuração e, quando o problema veio à tona, inventado uma falha geológica para se isentar de culpa no cartório ambiental.
Não satisfeita, subestimou a real extensão do desastre ecológico nas primeiras informações fornecidas às autoridades brasileiras. Estaria, por fim, afundando com jateamento de areia o óleo que diz sugar do mar.
Pelo menos até o fechamento desta edição, a Chevron não havia prestado esclarecimentos ao Congresso Nacional ou pedido desculpas à presidente Dilma, o que a torna menos defensável que o ministro Carlos Lupi. Ou não, né?