O pior é que não dá nem para gastar por conta em consultórios de psicanálise. Imagina só a cabeça do sujeito que dormiu na terça-feira pobre e, dia seguinte, acordou classe média nas manchetes de jornal, com os mesmos R$ 1.064 (piso salarial da classe C) no maldito contracheque de sempre. O upgrade social concedido por decreto de estudos do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e da Fundação Getúlio Vargas instituiu na consciência popular a luta de classes de foro íntimo e fundo esquizofrênico perdido. O "eu" pobre em conflito com o "eu" classe média, entende?
Clique aqui para ler a íntegra do texto publicado no caderno Aliás deste domingo no 'Estado'