O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor de março subiu 0,6%, justo no momento em que a produção industrial despencou, o preço do remédio foi reajustado, a confiança dos comerciantes caiu, a balança comercial teve pior resultado em 12 anos e o quilo do tomate continua pela hora da morte.
Isso quer dizer o seguinte: o otimismo do brasileiro fugiu novamente de controle e, pensando bem, talvez seja melhor assim! O mais deprimente em toda crise financeira - pior até que os desarranjos ocasionais do penteado da Miriam Leitão no 'Bom Dia Brasil' - é o ser humano em pânico com a pindaíba federal.
A cultura do fim do mundo tem raízes profundas no noticiário econômico: a crise é, por vezes, só um estado de espírito dos bens informados. O melhor que o leitor pode fazer nessas horas é torcer: vai Brasil!