O bordão norte-americano "é a economia, estúpido!" talvez explique a goleada de Evo Morales nas urnas, mas para por aí o roteiro de bom exemplo de política econômica elogiada até pelo Banco Mundial: o presidente boliviano dedicou seu triunfo a Fidel Castro, Hugo Chávez "e a todos os presidentes e governos anti-imperialistas e anticapitalistas" do planeta.
Mal comparando, isso é como reconhecer o paraíso no quinto dos infernos ou agradecer Deus pelo pão que o diabo amassou. Seja como for, o nó tático na Economia - é duro apontar a Bolívia como paradigma de salvação - talvez seja a grande obra de Evo Morales em 9 anos de governo.