Reage, torcedor!

O brasileiro tem ainda uma rodada para se manifestar nos estádios. Se não protestar agora contra a sucessão que se articula na CBF, francamente, melhor esquecer de vez o amor eterno pela seleção. Uma paixão que ultimamente já nem empolga tanto as arquibancadas, mas só de imaginar o Andrés Sanchez flertando com o lugar de Ricardo Teixeira no mais alto posto do futebol pentacampeão do mundo, fala sério, ninguém merece!

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O presidente do Corinthians assume em janeiro o cargo de diretor de seleções, enquanto espera sua vez na presidência da entidade. Aconteceria após a Copa de 2014, quando Ricardo Teixeira promete largar o osso que abocanhou há 22 anos com a bênção do ex-sogro João Havelange.

PUBLICIDADE

Sanchez não é parente, mas foi escolhido a dedo pelo próprio poderoso-chefão: quem mais poderá fazer o Brasil um dia sentir saudades de Ricardo Teixeira? No gênero, tinha o Eurico Miranda, que aliás já foi "diretor de seleções" da CBF, mas o Vasco fez o favor de aposentá-lo.

Depois que o Corinthians ficou pequeno para as ambições de Andrés Sanchez, só a democracia - que já foi marca registrada do Timão - poderá detê-lo: diretas-já para presidente da CBF!

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.