Ano nenhum gostaria de ser lembrado como hospedeiro do debate que levou Caetano, Gil e Chico à defesa da censura prévia de obras biográficas. Eike Batista e Marco Feliciano não seriam personagens lamentáveis de 2013 se o ano tivesse opção de escolha.
Retrospectivas de ano, cá pra nós, são todas iguais: um apanhado de más notícias, mortes, desgraças, e lambanças entremeadas com frases infelizes, três ou quatro momentos de ternura do ser humano, dois milagres, meia dúzia de gols geniais, e olhe lá. A de 2013 não é especialmente assustadora. De perto, ano nenhum é normal! Depois a gente esquece!