Afora o Paulo Roberto Falcão, não existe técnico de futebol desempregado no Brasil! O próprio Renê Simões, que no ano passado se celebrizou por chamar atenção para o que ninguém via em Neymar - "Estamos criando um monstro" -, treinava já sua segunda equipe no atual Brasileirão quando perdeu a vaga no Bahia para Joel Santana. Logo terá convite de algum afogado na "zona" querendo abraça-lo para se salvar do rebaixamento.
Não raro, da noite pro dia, o vilão de um time reencarna salvador da pátria em outro. Entre os 16 técnicos até aqui dispensados na competição, Adilson Batista trocou o Atlético Paranaense pelo São Paulo; Dorival Júnior, o Atlético Mineiro pelo Internacional; Cuca, o Cruzeiro pelo Atlético Mineiro; Antônio Lopes, o América Mineiro pelo Atlético Paranaense, Joel Santana...
E os caras ainda reclamam da vida - ô, raça, né não?