É, salvo engano, a primeira experiência de convívio civilizado entre separados pela política na criação de alguém importante em comum.
Principal beneficiado pela situação, Afif está feliz como todo menino que se vê, de repente, com as vantagens de duas casas à disposição para ficar.
O ideal é que esteja na vice-governança nas crises do Planalto e na Esplanada dos Ministérios quando o bafafá for no Palácio dos Bandeirantes.
Tem ainda, em caso de mal-estar generalizado, um padrinho a quem recorrer: Gilberto Kassab é, de certa forma, meio inventor do homem público assumidamente sem lado nos conflitos partidários.
Há quem ache tudo isso patético, mas, convenhamos, podia ser pior: já pensou se a presidente e o governador estivessem brigando para ver quem fica com o Afif?!