Em meio a um processo de verificação de assinaturas para fundação da sigla só comparável ao caos da contagem de votos nas eleições em Miami, Marina ainda foi cometer o erro de pressionar o TSE com o argumento da necessidade de satisfação do "anseio de milhares de pessoas descontentes com a atual forma de fazer política". O rigor da lei no Brasil é, como se sabe, uma via preferencial de sentido único na contramão do clamor popular.
A regra é clara: quando a opinião pública (ô, raça!) cisma com uma coisa - não importa se contra ou a favor -, vira dever do juiz encontrar uma brecha na lei que possa frustrá-la. Tá na moda esfregar a Constituição na cara da multidão!