Faz, cá pra nós, tanto sentido quanto a candidatura Tiririca, mas é bom tomar cuidado com o que comentar em público contra ou a favor do trabalho do escultor Nuno Ramos na Bienal. No mundo das artes plásticas, como se sabe, a fronteira que separa a genialidade da mais completa palhaçada é tênue como a linha divisória de águas entre os candidatos sérios e os que estão aí de brincadeira.
O risco de ser mal interpretado ou de dizer bobagens sobre os urubus na Bienal é tão grande quanto o ônus da defesa deste ou daquele papagaio do Horário Eleitoral Gratuito. Fuja desses assuntos, se puder!