Virada de mesa

Ainda que o ex-deputado Eurico Miranda não tenha prosperado na Câmara, a prática política em curso no Congresso está cada vez mais parecida com os antigos métodos da velha guarda da cartolagem no futebol brasileiro.

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Se bem que nem na era dos campeonatos decididos no "tapetão" tentou-se, como agora em Brasília, tirar do juiz a prerrogativa do apito final de qualquer partida.

PUBLICIDADE

O jogo só termina, bravateiam no parlamento, quando o legislativo arbitrar o resultado. O STF que vá apitar noutra freguesia!

O próprio Eurico Miranda, que ameaça voltar ao futebol para "tomar o Vasco de assalto", não se atreveria a propor nada do gênero no meio esportivo, que sob este aspecto até que evoluiu para melhor.

No futebol, como disse dia desses o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, "muita democracia atrapalha", mas já não há entre os cartolas ninguém com a cara de pau dos políticos para tentar virar a mesa desse jeito, no grito!

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.