Sem querer aqui entrar no mérito da razão jurídica ou diplomática do gesto de Quito, qualquer grande marqueteiro político assinaria embaixo a decisão de Rafael Correa, a quem os analistas de plantão já se referem como a "zebra bolivariana".
Bancar a defesa da liberdade de expressão em Londres contra a sanha imperialista operada pela Grã-Bretanha sob pressão dos EUA, convenhamos, nem em seus delírios mais agudos Hugo Chávez foi tão longe.
E, a julgar pela quantidade de "Thank you Ecuador" circulando nas redes sociais, Rafael Correa conseguiu algo inusitado no protagonismo internacional do parceiro venezuelano: simpatia externa.
Se inveja matasse, Chávez partiria hoje mesmo para Cuba em busca de cura!