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Diversidade e Inclusão

Acessibilidade na SPFW

Ouça no #blogVencerLimites a audiodescrição do desfile do Projeto Estufa feita por Dario Caldas, consultor de moda e comportamento. Recursos acessíveis da São Paulo Fashion Week foram organizados pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. Lilian Pacce também atuou como audiodescritora no primeiro dia do evento.

Foto do author Luiz Alexandre Souza Ventura
Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:


Ouça essa reportagem com Audima no player acima ou acompanhe a tradução em Libras com Hand Talk no botão azul à esquerda.


 


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O maior evento de moda do Brasil e mais importante da América Latina está cada vez mais acessível para as pessoas com deficiência. Na edição deste ano, um projeto coordenado pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) levou tradução em Libras (Língua Brasileira de Sinais) e audiodescrição à São Paulo Fashion Week.

Os recursos fizeram parte dos desfiles do Projeto Estufa, nos dias 15, 16 e 17 de outubro, no Pavilhão das Culturas Brasileiras do Parque Ibirapuera. Lilian Pacce e Dario Caldas participaram da audiodescrição transmitida para pessoas com deficiência visual por meio de um aplicativo, com apoio de Ktálise e Mais Diferenças. E as palestras entre os desfiles tiveram intérpretes de Libras.

"Me preparei, vi as roupas com cuidado bem antes, no backstage, para saber exatamente os detalhes, os tecidos, os acabamentos e poder transmitir para as pessoas que ouviram. Espero que elas tenham conseguido enxergar o que eu queria transmitir", disse Dario Caldas.


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Ouça a audiodescrição feita por Dario Caldas.


"É a primeira vez que um evento como esse recebeu tradução em Libras e audiodescrição. Temos certeza de que a repercussão da ação no Projeto Estufa fará com que, no futuro, todos os desfiles tenham os recursos de acessibilidade necessários", afirmou o secretário Cid Torquato.

Durante os desfiles das marcas MIPINTA, Victor Hugo Mattos e Aluf, que também tiveram audiodescrição, os estilistas falaram sobre o poder da inclusão.

"A moda precisa comunicar todo mundo", destacou Fernando Miró, da MIPINTA. "Ter essa acessibilidade possibilita o entendimento da atmosfera que estou criando", ressaltou Victor Hugo Mattos. "Quanto mais acessível a gente tornar o desfile para este tipo de expressão, mais incrível será a experiência, não só para a gente, mais para todas as pessoas", comentou Ana Luiza Fernandes, da Aluf.

Pessoas com deficiência visual também foram ao backstage para tocar e sentir as roupas dos desfiles, além de conversarem com os estilistas das peças. Entre elas estava Ana Cláudia Rodrigues. "As informações que obtive, os detalhes, tecidos, texturas, golas e caimento vão me ajudar muito na hora de escolher minhas roupas em lojas", explicou Ana.

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