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Diversidade e Inclusão

Cadeira Firmeza

Equipamento para crianças criado pelo Centro Israelita de Apoio Multidisciplinar é feito de papelão e tem baixo custo. Dispositivo corrige a postura, melhora o sistema pulmonar, aumenta estímulos visuais e auditivos, aprimora controle de tronco, cervical e membros superiores. CIAM faz doações para famílias, creches e ambientes educacionais.

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Foto do author Luiz Alexandre Souza Ventura
Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:


"Crianças com comprometimento motor e neurológico, associados ou não a deficiências, têm direito ao fornecimento de cadeira de rodas com tecnologia de ponta por meio do setor público. Essa demanda é grande. O tempo entre avaliação e entrega, em algumas regiões do País, pode chegar a cinco anos, período suficiente para surgir deformidade músculo-esquelética irreversível que, se não tratada, pode matar", explica o técnico João Marcelo Paixão Turri, do Centro Israelita de Apoio Multidisciplinar (CIAM).

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Preocupada com essa realidade, a instituição desenvolveu em seu Laboratório de Tecnologia Assistiva de Baixo Custo a 'Cadeira Firmeza', dispositivo feito em papelão e espuma, desenhado a partir de avaliação do biotipo, quadro motor e neurológico da criança (de 0 a 4 anos).

De acordo com o CIAM, o uso constante do equipamento corrige a postura e gera benefícios no desenvolvimento da criança, com equilíbrio na relação saúde/doença, amadurecimento do sistema pulmonar, aumento de estímulos visuais e auditivos, aprimoramento no controle de tronco e da cervical, melhora na coordenação dos membros superiores, além da inclusão na família e na comunidade.


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Cadeira é referência no trabalho de associação dos Estados Unidos (Crédito da Foto: Divulgação). Imagem para cego ver: Menina sentada na Cadeira Firmeza interage com mulher que oferece brinquedo. A criança usa roupa rosa e laço da mesma cor na cabeça. A mulher está sentada no chão, com as pernas cruzadas, veste camisa vermelha e calça preta.


A cadeira é referência no trabalho de associação dos Estados Unidos para criação de dispositivos de auxílio a pessoas com deficiências motoras, difundida na América do Sul pela terapeuta ocupacional Ayola Cuesta Palacios.

O mecanismo está exposto no Museu da Casa Brasileira até 25 de fevereiro, de terça a domingo, das 10h às 18h, com ingressos a R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada). Crianças até 10 anos e pessoas com mais de 60 anos não pagam. Pessoa com deficiência e seu acompanhante pagam meia-entrada. Nos finais de semana e feriados, o acesso é gratuito. Visitas orientadas devem ser agendadas pelo telefone (11) 3026.3913 ou no e-mail agendamento@mcb.org.br.

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