Luiz Alexandre Souza Ventura
14 de outubro de 2020 | 16h09
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Descrição da imagem #pracegover: Foto de cinco mulheres que estão em pé na frente da logomarca da ‘Special Olympics’. Registro feito no ano passado em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Crédito: Divulgação.
A OEB (Olimpíadas Especiais Brasil), instituição com 52 mil atletas cadastrados para treinamento e competição durante todo o ano, lançou um alerta sobre a importância das medidas de prevenção contra o câncer de mama em mulheres com deficiência intelectual e divulgou uma lista de orientações.
Embora pessoas com deficiência não tenham maior ou menor risco de desenvolver a doença, prevenção é fundamental. No caso das mulheres com deficiência intelectual, táticas simples e autoconhecimento são medidas que podem estimular o cuidado.
“O que vemos é uma dificuldade em fazer o exame. A falta de conhecimento e a infantilização do indivíduo aumentam esse risco porque afastam a pessoa do tratamento”, diz Melissa Meirelles, médica oncologista clínica e parceira da OEB.
Anote as recomendações:
– Redobrar o cuidado da família
– Ensinar o toque e a autoanálise para que a mulher identifique qualquer alteração, seja na cor, formato ou toque da mama
– No consultório ou ainda em casa, atenção ao explicar as etapas do exame, utilizando linguagens menos técnicas, se possíveis ilustrações, vídeos e demonstração
– Alertar a equipe de atendimento para que tenha maior cuidado e atenção ao explicar e manusear a paciente
– Permitir acompanhantes sempre que possível
– Explicar que haverá um desconforto nos exames, mas que será passageiro
– Cuidar da região quando surgir dor após o exame
– Manter a confiança para que ela retorne nos próximos anos
Entre de ações do Outubro Rosa, a instituição está organizando conversas com as atletas e suas famílias para ressaltar a prevenção.
“É importante frisar o papel da família e da rede de saúde que atende essa mulher, porque muitas vezes ela não entende a necessidade ou o que precisa ser feito”, comenta a médica parceria da OEB.
“São essas pessoas e instituições que devem assumir esse papel e estar atentas”, afirma a oncologista Melissa Meirelles.
No último ano, somente no Brasil, 59 mil casos da doença foram registrados e, em 2020, mais 66 mil devem ser confirmados, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
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