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Diversidade e Inclusão

Carrinho de compras para pessoas com deficiência visual

Projeto financiado pela SKOL foi testado em São José (SC). Equipamento tem plataforma própria com inteligência artificial que se adapta às necessidades do usuário, orienta o cliente por meio de mensagens em áudio, além de reconhecer gôndolas, lixeiras e pessoas. Produtos do supermercado foram identificados em braile. Falta de acessibilidade em estabelecimentos comerciais é barreira constante para consumidores com deficiência.

Foto do author Luiz Alexandre Souza Ventura
Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:


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Carrinhos de compras para ajudar pessoas com deficiência visual no supermercado estão em testes na cidade de São José, na Grande Florianópolis (SC). O projeto desenvolvido pela Associação Catarinense para Integração ao Cego (Acic) e pela D2G Tecnologia, empresa de Porto Alegre (RS), foi financiado pela SKOL (Cervejaria Ambev).

A primeira experiência foi feita entre os dias 22 e 28 de maio no Fort Atacadista da Rua Cassol, nº 1.199, próximo à entrada da via expressa Kobrasol (consulte o mapa).


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Descrição da imagem #pracegover: Homem cego conduz o carrinho acessível da SKOL em um supermercado. O equipamento tem formato semelhante ao de uma lata de cerveja, está pintado de amarelo e branco, e tem a logomarca do produto. Crédito: Divulgação.  Foto: Estadão


Toda a área interna do supermercado foi mapeada com adesivos de QR Code fixados no teto, que se conectam com o carrinho por wifi. O usuário aciona o equipamento ao colocar a mãos na barra de condução e recebe orientações por áudio em um fone de ouvido com microfone.

Para garantir segurança ao cliente, o carrinho usa sensores que interpretam obstáculos dinâmicos, como gôndolas extras, lixeiras e até pessoas.

As gôndolas receberam informações em braile sobre os produtos. Quando termina de escolher seus itens, o usuário indica o caixa preferencial de acessibilidade, para onde o carrinho segue automaticamente.



O dispositivo tem uma plataforma própria, com inteligência artificial, que se adapta às necessidades do usuário. A meta é promover autonomia e independência às pessoas cegas ou com baixa visão, que costumam reclamar da constante ausência de acessibilidade em estabelecimentos comerciais, principalmente supermercados.

Mesmo em locais com funcionários direcionados a esse atendimento, a falta de treinamento adequado dificulta o processo, gera constrangimentos e impede que esse cliente faça suas compras.

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