"A tecnologia ajuda meu filho e outros que enfrentam as mesmas dificuldades para serem incluídos na sociedade", afirma Gerardo Wisosky, co-fundador da Aprendizagem Diferente (Apdif.com).
Wisosky é pai Ilan, de 23 anos, que tem a Síndrome de X Frágil. "Ilan foi diagnosticado muito cedo. Tivemos que reaprender a enxergar o mundo de outra forma, por meio do olhar dele", conta o empresário.
"Observando como ele utilizava tablet e celular, eu, minha esposa e dois colegas criamos a Apdif.com, para ajudar na inclusão social e digital das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outras desordens do desenvolvimento neurológico", explica. "São pessoas em diferentes níveis de comunicação, execução, organização, aprendizagens e outras dificuldades", avalia Wisosky.
A primeira solução criada pela empresa foi o LLEVO TODO, aplicativo que ajuda a montar a mochila sem esquecer dos principais itens, de maneira simples, organizada e divertida.
"Fomos reconhecidos e recebemos aporte da Agencia Nacional de Investigación e Innovación (ANII), do Uruguai, para ampliar nosso projeto", comemora o especialista. "Com essa verba lançamos o ChatTEA (iOS e Android), espécie de WhatsApp que facilitar a conversa e a interação entre pessoas com autismo, seus familiares e amigos", diz.
A empresa também desenvolveu o 'Interagir' para pais e tutores criarem diálogos e ilustrações, simulando um acontecimento, e ajudar as crianças antes da socialização real com outras pessoas ou situações do cotidiano. A meta é reduzir a ansiedade e facilitar o enfrentamento.
Outro aplicativo da Aprendizagem Diferente é o 'Agora Leo", construído para criar contos com os personagens e as temáticas preferidas de quem está aprendendo a ler. Cada frase e cada palavra têm um som diferente, para que o usuário se torne independente.
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