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Diversidade e Inclusão

Coronavírus: 'Médicos Sem Fronteiras' faz alerta para sobrecarga na saúde

Em comunicado oficial, organização afirma que o Brasil tem estrutura pública abrangente e profissionais qualificados, mas destaca o "colapso de sistemas em países com mais recursos". Grupo tem ações previstas de combate à pandemia de covid-19 em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de Boa Vista, onde mantém integrantes desde o ano passado nas unidades básicas de saúde por causa dos refugiados da Venezuela.

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
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Descrição da imagem #pracegover: Mulher integrante da organização 'Médicos Sem Fronteiras' está de costas para a câmera, entrando em um prédio. Crédito: Lisa Veran / MSF.  Foto: Estadão


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Um comunicado oficial publicado nesta quarta-feira, 25, pela organização humanitária 'Médicos Sem Fronteiras', e enviado a voluntários, alerta para a sobrecarga que o coronavírus exerce sobre os sistemas de saúde de diferentes países.

"No Brasil, nossas equipes estão em contato com o Ministério da Saúde para apoiar o combate à covid-19, em especial no cuidado das populações mais vulneráveis", diz o informe assinado diretora executiva do MSF-Brasil, Ana de Lemos.

"O País já possui um sistema público de saúde abrangente e que conta com profissionais qualificados. No entanto, estamos lidando com uma pandemia que vem levando ao colapso mesmo sistemas de saúde em países com mais recursos do que o Brasil", afirma a organização. "Precisamos agir quando sabemos que o resultado dessa sobrecarga sobre o sistema é a perda de ainda mais vidas", destaca o comunicado.

O MSF tem ações previstas para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de atividades específicas de combate à covid-19 em Boa Vista (Roraima), onde atua desde 2019, nas unidades básicas de saúde, para apoiar o expressivo aumento nos atendimentos com a chegada de refugiados da Venezuela.

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No comunicado, a organização descreve de que maneira está agindo contra o coronavírus em diferentes nações pelo mundo.

Na Itália, país mais afetado depois da China, apoia o controle de infecções, o atendimento a pacientes e protege profissionais de saúde. Na França, principalmente na cidade de Paris e arredores, ajuda a detectar e gerenciar casos entre as populações mais vulneráveis, como migrantes, pessoas em situação de rua e menores desacompanhados.

Na Grécia, com um plano de emergência no campo de refugiados de Moria, que tem condições precárias de higiene e superlotação, fatores propícios à disseminação da doença. E na Síria, onde se prepara para atender a população que sofre com as consequências de nove anos de guerra.

"Nunca estivemos tão unidos, mesmo que separados fisicamente pela importância do distanciamento social. Todos temos um papel importante em evitar que o coronavírus se espalhe ainda mais. Isso também salva vidas", conclui o alerta da MSF-Brasil.

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