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Diversidade e Inclusão

Desafios do Transtorno do Déficit de Atenção

Mãe de uma menina diagnosticada com TDA, Margarete Chinaglia narra em livro a busca diária por conhecimento para criar a filha Carla, descreve as dificuldades para inclusão na escola e o processo de aceitação, além de compartilhar suas experiências pessoais. Obra tem prefácio escrito pela jovem, hoje com 27 anos, que convive com o transtorno.

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
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"Desde o diagnóstico, minha vida foi obter conhecimento, estudar e aprender a lidar com o diferente para ajudar minha filha com um único objetivo de que ela fosse feliz", diz Margarete A. Chinaglia, autora do livro 'Transtorno do Déficit de Atenção - TDA: sob o ponto de vista de uma mãe', lançado em versões impressa e digital pela editora Bonecker (clique aqui para comprar).

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Especialista em gestão hospitalar, a autora conta que, depois de terminar de escrever, guardou o livro por quatro anos porque tinha receio de expôr sua família e, principalmente, sua filha.

A decisão pela publicação foi tomada para ajudar outras famílias que passam pelo mesmo problema, revelando todos os desafios que enfrentou, desde o diagnóstico até a fase adulta. Hoje, Carla Chinaglia Tagata tem 27 anos, é mãe de uma menina de 5 e tem plena consciência de sua condição.

"O transtorno a fez amadurecer tarde, resultando em muitas dificuldades, erros e sofrimentos. Ela comenta que não sabe como foi capaz de tomar certas atitudes. Apesar de compreender que o TDA sempre irá acompanhá-la, costuma dizer que nada dura para sempre, somente o amor de uma mãe", relata a autora.

Margarete descobriu que Carla tinha o Transtorno de Déficit de Atenção (TDA) quando sua filha estava com 9 anos. A família consultou médicos, psicólogos e psicopedagogos, e buscou o apoio de parentes, mas convivia com medo e angústia.

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 Foto: Estadão


"O primeiro desafio foi a aceitação do desconhecido, pouco se sabia sobre o TDA naquela época. Na adolescência, enfrentamos uma escola despreparada para receber crianças com esse transtorno, não havia uma estrutura de inclusão. Minha filha teve depressão, causada pela baixa autoestima e pelo isolamento", lembra Margarete.

O prefácio foi escrito por Carla, em tom de desabafo. "Para mim, vivenciar o TDA foi uma mistura de emoções muito grande: depressão, medo, intimidação. Às vezes, interminável. Outras, impossível de vencer", diz.

COMPARTILHAR EXPERIÊNCIAS - Margarete afirma que as mães de crianças com TDA precisam buscar diferentes opiniões médicas e ajudar seus filhos com paciência e persistência.

"Em muitas circunstâncias, é preciso explicar repetidas vezes por que algo não está correto e ter a certeza de que eles entenderam. Pessoas com TDA não aprendem com os próprios erros, mas o amadurecimento chega. Por isso, incentive e elogie, quando merecido. Não se concentre nas críticas, elas acabam com a autoestima", recomenda Margarete.

"Espero que o livro ensine que, para quase tudo nesta vida, há jeito, e que as pessoas com TDA também são capazes, basta querer e enfrentar as dificuldades de cabeça erguida. Mostre para seus filhos que, diante de qualquer dificuldade, as pessoas que os amam sempre estarão ao seu lado", conclui Margarete Chinaglia.

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FICHA TÉCNICALivro: Transtorno do Déficit de Atenção - TDA: sob o ponto de vista de uma mãeAutora: Margarete A. ChinagliaEditora: BoneckerTamanho: 15 x 23 cmPáginas: 120Preço: R$ 39,00https://www.lojabonecker.com.br/transtorno-do-deficit-de-atencao-tda-sob-o-ponto-de-vista-de-uma-mae


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