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Diversidade e Inclusão

"Empreender é uma forma de avançar"

Fred Carvalho Filho, de 19 anos, que tem síndrome de Down, lança sua primeira linha de molhos especiais, com receitas próprias. O jovem mora em Natal, estuda gastronomia e pretende abrir um restaurante.

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:

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"O momento não é bom pra ninguém, mas temos que avançar, daí surgiu a ideia de empreender", diz Fred Carvalho Filho, jovem de 19 anos que tem síndrome de Down e lança neste fim de semana uma linha própria de molhos especiais, a Uninassau, faculdade que faz parte do grupo Ser Educacional

"Eu já tinha o domínio de como fazer os molhos. Aprimorei as receitas para trazer um sabor que todos gostem. Fizemos testes e provas com familiares e amigos", conta Fred. "Neste momento, são apenas para entrega. É um molho totalmente artesanal, sem adição de conservantes", explica o jovem, que mora em Natal, no Rio Grande do Norte.

São quatro preparações: molho pesto, molho pomodoro, caponata de berinjela e abobrinha, e também caprese de camarão. Todos estão à venda pelo Descrição da imagem #pracegover: O jovem Fred Carvalho Filho está em uma cozinha profissional, com roupas brancas, sorrindo e olhando para a câmera. Tem as mãos apoiadas sobre uma bancada de granito onde estão várias travessas com diversos ingredientes culinários. Crédito: Divulgação.


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"Sabemos da importância de criar oportunidades para que todas as pessoas possam ter acesso a um ensino superior de qualidade", afirma Jânyo Diniz, diretor do grupo Ser Educacional.

"Oferecemos bolsas de graduação e pós-graduação para pessoas com deficiência ou seus familiares, também para mães de filhos com doenças raras e, ainda, para jovens tetraplégicos que usam tecnologia assistiva no computador", comenta Diniz.

"Criamos um núcleo de acessibilidade para gerenciar o processo de inclusão educacional. E temos assento na Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, em New York", completa o diretor.


REPORTAGEM COMPLETA EM LIBRAS (EM GRAVAÇÃO)

Vídeo produzido por Helpvox com a versão da reportagem na Língua Brasileira de Sinais pela tradutora e intérprete Milena Silva.

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