Luiz Alexandre Souza Ventura
09 de novembro de 2019 | 13h26
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Descrição da imagem #pracegover: Foto mostra um semáforo convencional e o projeto para pessoas com daltonismo, que têm uma mão aberta iluminada em vermelho para simbolizar o ‘pare’, um ponto de exclamação iluminado em amarelo para simbolizar ‘atenção’ e uma seta apontada para cima e iluminada na cor verde para simbolizar o ‘siga em frente’. Crédito: Divulgação.
O daltonismo atinge 8% da população masculina em todo mundo, segundo dados da Scientific Electronic Library Online (Biblioteca Eletrônica Científica Online). Desse total, 40% têm maior chance de se envolver em acidentes de trânsito por não conseguir reconhecer as fases de um semáforo, diz a Scielo.
A cidade de São Paulo tem mais de 8 milhões de veículos registrados e aproximadamente 55 mil semáforos, mas somente 300 são adaptados a essa condição visual.
O desafio de mudar essa realidade, garantir mais segurança e autonomia a pessoas com daltonismo, motivou três alunas do segundo ano do ensino médio do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo – Vittoria Tieppo, Catarina Leite e Sabine Souza, com idade entre 14 e 15 anos – a elaborar o projeto que venceu o ‘Dante Gen – Desafio de Empreendedorismo’.
Legal. Por favor, você pode explicar por que, para quem tem daltonismo, observar somente a posição das luzes não é suficiente?
— VencerLimites.com.br (@VencerLimitesBR) November 10, 2019
Porque de longe vc enxerga tudo a mesma cor, e não consegue diferenciar posição: caso mais típico é a noite… vc nao encherga o semaforo para saber se é a luz de cima ou a de baixo…
— FilipeTafas (@FilipeTafas) November 10, 2019
Acredito que sim… pois eles são diferentes entre si. Seria mais um elemento além da cor (q dificulta aos daltônicos) para distinguir
— FilipeTafas (@FilipeTafas) November 10, 2019
O concurso reuniu 178 projetos de 500 estudantes, que foram avaliados por diretores de empresas, integrantes do poder Judiciário, donos de startups, empresários, representantes de associações e outros especialistas.
Na proposta das três estudantes, o semáforo tem símbolos específicos para cada fase (parar, atenção e seguir) combinados com as habituais cores usadas no equipamento (vermelho, amarelo e verde). Uma solução simples e totalmente eficaz. As vencedoras pretendem apresentar o projeto à Prefeitura de São Paulo para uma parceria público-privada.
As três estudantes vão participar de uma vivência de seis dias no Woodrow Wilson International Center for Scholars (Centro Internacional para Acadêmicos Woodrow Wilson), mais conhecido por Wilson Center, em Washington (EUA), maior centro de empreendedorismo do mundo.
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