Fazer parte, publicar textos, fotos e vídeos, compartilhar informações e debater (em teoria) assuntos em diversos segmentos é uma realidade diária para dois bilhões de usuários do Facebook em todo o mundo.
O tamanho da plataforma e a força que ela tem para disseminar informações (nem todas confiáveis) exigem trabalho e pesquisa constantes, para identificar corretamente quem usa a rede, como essa pessoa faz isso e o que ela procura.
Para conseguir garantir que todos os seus usuários sejam incluídos de maneira genuína, o Facebook voltou sua atenção para a acessibilidade. Nos Estados Unidos, uma equipe multidisciplinar, que tem a participação de pessoas com deficiência, mantém a evolução da rede nesse sentido.
E essa estrutura também funciona no Brasil, com a participação de um time local voltado à análise da acessibilidade. No País, mais de 120 milhões de pessoas estão inscritas na rede social criada por Mark Zuckerberg.
Nesta segunda-feira, 16, o escritório do Facebook no Brasil (em São Paulo), recebeu o primeiro encontro de acessibilidade, com a presença de diversas ONGs que atuam na defesa dos direitos da pessoa com deficiência, executivos de empresas que têm nos recursos acessíveis seus principais produtos, jornalistas e pessoas que mantêm ativismo no setor. O #blogVencerLimites participou a convite da empresa.
O primeiro a falar foi Chris Langston, pesquisador do time de acessibilidade do Facebook nos EUA, que destacou a estrutura montada para o trabalho, com base em quatro categorias que abrangem pessoas com deficiências físicas, visuais, auditivas e intelectuais.
"Para nós, a acessibilidade é horizontal e precisa estar incluída no design, na pesquisa, na tecnologia e na engenharia", disse Langston. "Nossa meta é construir uma comunidade global com acessibilidade", afirmou.
O especialista apresentou algumas ferramentas que já fazem parte da plataforma, como a tecnologia de closed caption, com legendagem de vídeos, trabalho desenvolvido desde 2014 para melhorar a experiência de pessoas surdas ou com deficiência auditiva.
Outra feature destacada pelo pesquisador são os atalhos de teclado. Ele citou o exemplo das teclas 'J' e 'K', usadas para avançar e recuar (para cima e para baixo) na navegação pelo feed de notícias, recurso bastante simples para quem tem dificuldade em usar o mouse.
Voice Over e aumento de texto também fazem parte desde 2015. E a empresa está ampliando suas possibilidades para incluir closed caption em transmissões ao vivo. Todo o trabalho voltado à acessibilidade tem base em inteligência artificial.
Langston destacou ainda que estão na agenda ações direcionadas à comunidade surda, produção de vídeos com as mãos livres, aprimorar a tecnologia de captioning e tornar a navegação mais simples e funcional para pessoas cegas e para quem convive com restrições físicas.
O Facebook tem mais de 350 funcionários no Brasil, informou o departamento de comunicação da rede. O time local criado para ampliar a acessibilidade tem participação de pessoas com deficiência "que são fundamentais para compartilhar novas perspectivas", ressaltou a empresa.
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