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Diversidade e Inclusão

Falta de acessibilidade na COP-26 impede participação de ministra israelense

Karine Elharrar tem distrofia muscular e usa uma cadeira de rodas motorizada. Ela esperou por duas horas, mas teve que voltar ao hotel onde está hospedada, a 80 km do evento. Em 2007, a ONU promulgou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Todos os países signatários, inclusive o Brasil, assumem o compromisso de promover, proteger e assegurar o exercício pleno dos direitos humanos das pessoas com deficiência e a plena igualdade perante a lei.

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:

 


A ministra de Energia e Recursos Hídricos de Israel, Karine Elharrar, não conseguiu participar nesta segunda-feira, 1, da COP-26, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Glasgow, na Escócia, porque o local não tinha recursos de acessibilidade.

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Karine tem distrofia muscular e usa uma cadeira de rodas motorizada. Ela esperou por duas horas, mas teve que voltar ao hotel onde está hospedada, em Edimburgo, a 80 km do evento.

Mais tarde, a embaixadora de Israel no Reino Unido, Tzipi Hotovely, declarou ter feito "tudo para resolver o problema em tempo real". E o embaixador britânico em Israel pediu "profundas e sinceras desculpas".

Karine Elharrar foi convidada para uma reunião nesta terça-feira com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

No dia 30 de março de 2007, a Organização das Nações Unidas promulgou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

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Todos os países signatários dessa Convenção, inclusive o Brasil, assumem o compromisso de promover, proteger e assegurar o exercício pleno dos direitos humanos das pessoas com deficiência e a plena igualdade perante a lei.

Após ter sua entrada impedida na COP-26, a ministra israelense declarou: "é triste a ONU promover a acessibilidade para pessoas com deficiência, mas não garantir esses recursos em seus eventos, em pleno 2021".

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