Celebramos nesta terça-feira, 24 de julho, os 27 anos da lei nº 8.213/1991, também chamada de Lei de Cotas, uma ferramenta fundamental para a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
A presença cada vez maior de profissionais com deficiência nas empresas está modificando o ambiente corporativo para melhor, ampliando o conhecimento sobre a diversidade e sua importância essencial na evolução de uma companhia e de toda a sociedade.
Exigir de corporações a inclusão de trabalhadores com deficiência ainda é a forma mais concreta de garantir a esses cidadãos o acesso a emprego, renda, dignidade, autonomia, independência e participação na economia. Isso porque, segundo pesquisa da iSocial, aproximadamente 90% das empresas brasileiras contratam pessoas com deficiência apenas para cumprir cotas.
O discurso das grandes companhias sobre a preocupação em estruturar um programa de inclusão inteligente ainda tem pouco reflexo no dia a dia do cidadão com deficiência. Habitualmente carimbado por sua deficiência, exercendo funções que não condizem com seu esforço em busca de qualificação, esse profissional, em muitos casos (infelizmente, a maioria), é lembrado somente para cargos menores, com baixa remuneração e tem caminhos restritos para seu crescimento profissional.
As visões do 'super herói', do 'exemplo de superação', do 'guerreiro' ainda permeiam o ambiente corporativo, que concede a palavra para pessoas com deficiência - em eventos, seminários, congressos e treinamentos - exclusivamente para motivar seus colegas, estimular a equipe, capacitar o time.
Há, no entanto, um movimento em direção à inclusão real, ainda tímido, no qual pessoas com deficiência têm oportunidades concretas nas empresas e podem, assim como todos os profissionais, construir uma carreira, ocupar posições de liderança e atuar como pretendem, sem carregar estigmas e preconceitos que erguem barreiras à evolução.
A Lei de Cotas e a Lei Brasileira de Inclusão colocam nosso País em posição de liderança e referência internacional para todas as nações, são quase 200, que integram a Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU).
Vamos em frente!
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