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Diversidade e Inclusão

Mulheres com deficiência fazem coquetéis molotov na Ucrânia

Foto foi compartilhada no Facebook. "Alguém pode nos derrotar com um povo assim?", pergunta a autora da publicação; vice-primeira-ministra da Ucrânia pediu prioridade na retirada de civis com deficiência do país.

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:

"Somos invencíveis!", escreveu a autora da publicação. Foto: Reprodução.


Uma jovem ucraniana celebrou no Facebook a participação de mulheres com deficiência na produção de coquetéis molotov para uso contra as forças armadas da Rússia.

"Bem, alguém pode nos derrotar com um povo assim?!! Somos invencíveis! Glória à Ucrânia!", escreveu Liliya Blokhina no post que mostra uma idosa e uma menina, ambas em cadeiras de rodas, montando as garrafas incendiárias em frente a um prédio.

Segundo as informações no perfil, a autora da publicação mora na capital Kiev.


"Bem, alguém pode nos derrotar com um povo assim?!! Somos invencíveis! Glória à Ucrânia! Uma foto incrível, histórica!", escreveu a jovem ucraniana Liliya Blokhina. Foto: Reprodução.

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Nesta quarta-feira, 2, a vice-primeira-ministra da Ucrânia para a Reintegração dos Territórios Ocupados Temporariamente, Iryna Vereshchuk, pediu às organizações humanitárias internacionais que forneçam corredores humanitários para a retirada de civis, com prioridade para pessoas com deficiência, idosos e crianças.

"Esperávamos mais apoio e assistência reais de organizações humanitárias internacionais, em primeiro lugar do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, da ONU e da OSCE (Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa)", declarou Vereshchuk.

"Entendo a preocupação com a segurança das equipes, mas ao mesmo tempo o status de neutralidade reconhecido internacionalmente dá mais segurança do que temos em nossas estruturas nacionais. Nem todo trabalho humanitário pode ser feito sentado em Lviv", afirmou a vice-primeira-ministra

"Se você não pode trabalhar diretamente, pedimos que nos forneça assistência urgente e transporte motorizado. E o mais importante: pedimos que você faça todo o possível para fornecer corredores humanitários para a retirada de civis, em primeiro lugar, pessoas com deficiência, idoso, crianças e mulheres", pediu.


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Autora da publicação mora em Kiev. Foto: Reprodução.


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