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Diversidade e Inclusão

O que celebrar neste Dia Internacional da PESSOA com deficiência?

Pesquisa Oldiversity mostra que preconceito, discriminação, ausência de recursos de acessibilidade e a falta de interesse real na inclusão ainda são muito presentes no Brasil. "Intolerância política, machismo, deboche contra pessoas com deficiência, ataques racistas e discursos homofóbicos estão registrados na internet e nas redes sociais", afirma coordenador do estudo.

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
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A celebração do Dia Internacional da PESSOA com deficiência passa pela autoavaliação e também por uma observação mais aprofundada e abrangente sobre a realidade dessa população.

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No Brasil, segundo o estudo Oldiversity®, o preconceito ainda é muito presente, e suas consequências surgem em ondas que atingem todos os setores e provocam a exclusão social, financeira e profissional.

Avaliação inédita sobre os impactos da longevidade e diversidade nas relações de compra e consumo, a pesquisa organizada pela Croma Solutions ouviu as opiniões de 1.814 pessoas.

A maior parte dos entrevistados, 88%, concordaram que lojas brasileiras físicas e virtuais não oferecem estruturas preparadas para atender pessoas com deficiências. Além disso, 70% afirmaram que o atendimento de vendedores presenciais ou em centrais telefônicas está longe de atender as necessidades dessa população.

"Mesmo com legislação que orienta sobre essa questão no País, as pessoas com deficiência ainda enfrentam muito preconceito", diz Edmar Bulla, fundador da Croma.

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"No Brasil, a intolerância política, o machismo em discursos de ódio às mulheres, o deboche contra pessoas com deficiência, ataques racistas e discursos homofóbicos, de classes e de aparência, infelizmente, são ainda comuns. E eles surgem, de forma registrada, na internet e nas redes sociais", comenta o diretor.

Todos os pesquisados afirmaram que lojas digitais ou físicas, planejadas para pessoas com deficiência, deveriam ser a maior preocupação dos varejistas.

"Apesar disso, o resultado revela que qualquer tipo de assistencialismo é um tema com pouca prioridade ou baixa aderência para os entrevistados, e 21% defendem descontos especiais para compradores que representem a diversidade", ressalta Bulla.

O executivo destaca que os consumidores brasileiros querem representatividade nos quadro de funcionários, vendedores e atendentes. "Isso pode ser mais eficaz na comprovação da diversidade genuinamente assumida pelas empresas e não apenas na apresentada em propagandas", explica o CEO da Croma.

O varejo brasileiro não é visto como preparado para lidar com a diversidade e nem parece ter interesse em implantar ações para o futuro. "Entre os pesquisados, 53% acreditam que as marcas deveriam ter propagandas específicas para pessoas com deficiência e 59% que produtos e serviços deveriam ser desenvolvidos para esse público", completa o diretor.

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