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O esporte sempre fez parte da vida da professora Célia Regina Saldanha, que usa a cadeira de rodas desde criança por causa da poliomielite. Ela já praticou basquete e dança esportiva. Atualmente, aos 50 anos, descobriu no Pilates uma nova forma de manter o corpo em movimento, com ganhos substanciais de flexibilidade e força, aumentando sua mobilidade e independência.
"Tentei fazer musculação, mas não era aceita em muitas academias", comenta a professora, que frequenta as aulas de Pilates há três meses, em um projeto da Prefeitura de Santos, no litoral sul de São Paulo. "Em pouco tempo já consegui ficar de pé nos aparelhos. Vou sair daqui andando qualquer dia", diz.
A chegada de Célia também revolucionou a forma de praticar a atividade, aumentando a acessibilidade. "Foi a primeira vez que fiz um trabalho assim. Conseguimos adaptar os exercícios e os resultados alcançados são excelentes", afirma a instrutora Camila Mutti.
No projeto, 40 alunos - todos servidores municipais - participam das aulas com aparelhos, além de aproximadamente 200 cidadãos inscritos na modalidade de solo. "São pessoas com vários tipos de patologias, dores em geral, mas que logo percebem melhorias", explica Camila.
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