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Diversidade e Inclusão

Outubro Rosa

Durante o mês, até o dia 31, diversos órgãos e entidades, inclusive o Ministério da Saúde, promovem ações para alertar sobre o câncer de mama, conscientizar sobre a necessidade do autoexame, além de destacar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
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Imagem: Divulgação/Ministério da Saúde Foto: Estadão

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Começa nesta quarta-feira, 1, o 'Outubro Rosa'. Durante o mês, até o dia 31, diversos órgãos e entidades, inclusive o Ministério da Saúde, promovem ações para alertar sobre o câncer de mama, conscientizar sobre a necessidade do autoexame, além de destacar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

O 'Outubro Rosa' foi criado no início da década de 1990, mesma época em que o símbolo da prevenção ao câncer de mama, o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira 'Corrida pela Cura', realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida anualmente em diversos países.

Mais comum entre as mulheres, a maioria dos casos de câncer de mama tem sido diagnosticada já em estágios avançados. No Brasil, as taxas de mortalidade pela enfermidade continuam elevadas, exigindo cada vez mais atenção à necessidade do diagnóstico precoce, que, aliado ao tratamento, possibilita melhores resultados.

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Campanha da Fundação Câncer de Mama modificou a identidade visual das principais redes sociais para incentivar o autoxame. Imagem: Reprodução. Foto: Estadão

O câncer de mama é causado pela multiplicação anormal das células da mama, que formam um tumor maligno. Os sintomas consistem em alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos ou retrações, inclusive no mamilo, ou aspecto semelhante à casca de laranja. Secreção no mamilo e nódulo (caroço) endurecido e fixo no seio, geralmente indolor, também são sinais de alerta. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila e no pescoço.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), a forma mais eficaz para detecção precoce do câncer de mama é a mamografia. Para o controle do câncer de mama, é recomendado que as mulheres entre 50 e 69 anos realizem mamografia a cada dois anos, mesmo que não tenham alterações.

As mulheres devem ter suas mamas examinadas pelo médico(a) ou enfermeiro(a) como parte de seu exame físico. No exame clínico das mamas o profissional observa e apalpa as mamas da paciente na busca de nódulos ou outras alterações.

Campanha da Fundação Câncer de Mama modificou a identidade visual das principais redes sociais para incentivar o autoxame. Imagem: Reprodução. Foto: Estadão

A mamografia é a radiografia da mama capaz de mostrar lesões em fase inicial e até muito pequenas (milímetros) e assim, permite a detecção precoce do câncer de mama. Segundo o INCA, o exame é realizado em um aparelho de raio X apropriado, o mamógrafo. Nesse aparelho, a mama é comprimida de forma a fornecer melhores imagens, e, portanto, melhor capacidade de diagnóstico. O desconforto provocado é discreto e suportável.

Entre os fatores de risco de câncer de mama estão a primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos), a menopausa tardia (após os 50 anos), a primeira gravidez após os 30 anos ou não ter tido filhos e ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos. O sedentarismo, excesso de peso, consumo de bebida alcóolica e exposição frequente a radiações ionizantes também aumentam o risco de desenvolver a doença.

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Campanha da Fundação Câncer de Mama modificou a identidade visual das principais redes sociais para incentivar o autoxame. Imagem: Reprodução. Foto: Estadão

A hereditariedade é responsável por 10% do total de casos. Mulheres com história familiar de câncer de mama e ovário, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmãs) foram acometidas antes dos 50 anos apresentam maior risco de desenvolver a doença. A mulher que possui um desses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama. É recomendado que essa mulher converse com o médico para avaliação do risco e conduta a ser seguida.

A presença de um ou mais desses fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente câncer de mama. As mulheres, de todas as idades, devem ser orientadas a olhar, palpar e sentir suas mamas no dia a dia para reconhecer suas variações naturais e identificar as alterações suspeitas. Em caso de alterações persistentes, procure uma unidade de saúde.

Fonte: Ministério da Saúde.

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