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Diversidade e Inclusão

Grupo Pão de Açúcar oferece mais de mil empregos para pessoas com deficiência cadastradas pelo governo de SP

Interessados precisam ter mais de 18 anos. São mais de mil vagas de níveis gerenciais, administrativos e operacionais na Grande SP e no ABC Paulista. Selecionados vão atuar nas redes Extra, Pão de Açúcar, Casas Bahia e Pontofrio, pertencentes ao GPA. Grupo faz parte da rede empresarial que assinou no ano passado um pacto pela inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Cadastramento será feito somente nesta quarta-feira, 12 de abril.

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Foto do author Luiz Alexandre Souza Ventura
Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:

Grupo faz parte da rede empresarial que assinou no ano passado um pacto pela inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Imagem: Reprodução Foto: Estadão

O GPA (donos das marcas Extra, Pão de Açúcar, Casas Bahia e Pontofrio) vai contratar mais de mil pessoas com deficiência cadastradas no Programa de Apoio à Pessoa com Deficiência (PADEF) da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo.

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São posições de níveis gerenciais, administrativos e operacionais na Grande SP e no ABC Paulista para trabalhadores com deficiências físicas, sensoriais ou intelectuais.

Há vagas para vendedor líder, gerente de loja, auxiliar administrativo, analista de crédito, analistas em diversas áreas corporativas, coordenador de atendimento (loja), auxiliar de estoque, assistente de loja mobile, vendedor, caixa, operador de empilhadeira, auxiliar de logística e servente de limpeza.

Os interessados precisam ter mais de 18 anos. Não há exigência de formação específica. Entre os benefícios estão incluídos vale transporte, cesta básica, participação nos lucros e resultados, convênios médico e odontológico, além de salário compatível com o mercado.

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Para se cadastrar, acesse gpabr.com/vagas (clique em 'Cadastre-se') ou compareça nesta quarta-feira, 12, das 8h às 17h, na Rua Boa Vista, nº 170, região central de São Paulo, entre as estações São Bento e Sé do metrô. Imagem: Reprodução Foto: Estadão

O cadastramento presencial será feito nesta quarta-feira, 12, das 8h às 17h, na Rua Boa Vista, nº 170, região central de São Paulo, entre as estações São Bento e Sé do metrô.

Também é possível se cadastrar no site do GPA, pelo link www.gpabr.com/vagas, clicando em 'Cadastre-se'.

"Os profissionais ficam cadastrados em nosso banco de dados e, mesmo se não forem aproveitados neste momento, podem participar de novas seleções", diz Laura Pires, diretora de sustentabilidade corporativa do GPA.

Antonio Salvador é vice-presidente de Recursos Humanos, Tecnologia da Informação e Gestão do Grupo Pão de Açúcar (GPA). Foto: Sergio Zacchi/Divulgação

O GPA faz parte da rede empresarial que assinou no ano passado um pacto pela inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. O grupo pretende empregar 8 mil pessoas com deficiência até 2020.

"Há aproximadamente quatro anos, aqui no Brasil, começamos a refletir com mais profundidade. E, falando de forma franca, percebemos que, até aquele momento, nós encarávamos inclusão e diversidade como mais um dos milhares de problemas que uma empresa com 150 mil funcionários lida no dia a dia, observando somente a cota exigida por lei, sem avaliar como isso é importante para o nosso negócio", afirma Antonio Salvador, vice-presidente de Recursos Humanos, Tecnologia da Informação e Gestão do GPA.

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As lojas do grupo, segundo Salvador, precisam entender a diversidade de seus clientes. "Nossas unidades recebem milhões de pessoas que representam toda a diversidade do Brasil. E uma empresa que se relaciona diariamente com essa população precisa ter, do lado interno do balcão, a mesma diversidade. Por isso, o aspecto da inclusão é bastante amplo", diz o executivo.

Antonio Salvador ressalta que essa filosofia tem sido aplicada dentro do Grupo Pão de Açúcar na contratação e manutenção de pessoas com deficiência, mulheres, afrodescendentes, gays, transsexuais, etc.

Grandes empresas assinam pacto pela inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Foto: Divulgação

"Mas como devemos trabalhar para disseminar a aceitação da diferença? Criando um ambiente onde você pode ser você. Nos últimos quatro anos, essa jornada tem sido muito importante", ressalta o vice-presidente.

"Atuamos com base em alguns temas, porque não adianta colocar todas essas questões no papel, mas não praticá-las. Ter um time diverso influencia diretamente no nosso 'órgão' mais sensível, que é o bolso, todo ano", explica Salvador.

"Sendo assim, estabelecemos metas e demos ferramentas para que esses objetivos sejam cumpridos, com a presença constante e fundamental da diretoria, e também com a participação de associações, sindicatos e outras instituições", explica.

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