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Diversidade e Inclusão

Percussão para desenvolver o potencial das pessoas com deficiência

Bateria do Instituto TIM foi criada em 2010 para inclusão de crianças, jovens e adultos com deficiência. Projeto já atendeu a mais de 300 pessoas. Atividade melhora rendimento escolar, amplia a concentração, aprimora a consciência coletiva e ajuda na compreensão das regras de convivência.

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura
Atualização:


"A música está presente em nosso cotidiano, sempre evocando emoções distintas", afirma Carlos Henrique da Silva Vicente, o Mestre Mangueirinha, diretor do Cordão do Boitatá e fundador do Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Mirim Herdeiros da Vila, no Rio de Janeiro.

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Mestre Mangueirinha é o comandante da Bateria do Instituto TIM, projeto que nasceu em 2010 para inclusão de crianças, jovens e adultos com deficiência, fruto de uma parceria com o Centro Educacional Pilar Velasquez, escola municipal especializada na formação de alunos surdos na zona norte carioca.

Mais de 300 pessoas já participaram das atividades de percussão, que fazem parte de uma iniciativa mantida pela empresa há mais de uma década e que já incluiu mais de 20 mil jovens.


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IMAGEM 02: Equipe tem seis músicos monitores e uma intérprete de Libras. Descrição #pracegover: Imagem em lente grande angular mostra a bateria do Instituto TIM, com seus integrantes de costas para a câmera. Crédito: Divulgação.  


"A Bateria tem proporcionado aos participantes um contato efetivo com a linguagem musical, por meio dos instrumentos de percussão que compõem uma bateria de escola de samba, e uma maior possibilidade de interatividade, convivência em grupo e descoberta do aumento dos próprios limites", explica explica Glória Rubião, gerente de responsabilidade social corporativa da TIM Brasil.

"A diversidade é origem de soluções inovadoras. Para quem é surdo, o trabalho desenvolve a observação, o olhar, com a repetição e a pulsação, principalmente, dos tons graves nos instrumentos. Para os cegos, aprimora a audição com essa vibração", diz Glória.

A equipe tem seis músicos monitores e uma intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras). O projeto aplica a metodologia 'O Passo', criada por Lucas Ciavatta.

"Durante a aula, o único sentimento que emana em todos os envolvidos é a felicidade. Quando as crianças entram ali, ninguém enxerga deficiência nenhuma. Temos a sensação de flutuar no oceano", comenta Mestre Mangueirinha.



De acordo com a gerente da TIM Brasil, a Bateria ajuda a pessoa a descobrir outras potencialidades. "Entre os resultados temos uma melhora no rendimento escolar, maior poder de concentração, consciência coletiva e melhor entendimento e aceitação das regras de convivência", diz Glória Rubião

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Para a etapa 2018/2019, as aulas são ministradas até junho do próximo ano na sede do Centro da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca.

SERVIÇO:Bateria do Instituto TIMLocal: Centro da Música Carioca Artur da TávolaEndereço: Rua Conde de Bonfim, nº 824, Tijuca, Rio de Janeiro/RJDia e Horário: sábados - 10h às 12hInscrições e informações: (21) 3238-3831/80


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